Artistices

Em Portugal, passar um feriado metido em transportes públicos é uma aventura. Fez-me lembrar as aventuras contadas no trabalho «Land as Far as the Eye Can See: Portuguese in the Old West», de Warrin & Geoffrey L. Gomes. Tem é outro nome, porém: «Pachorra, quanto tempo duras?: um feriado com a CP».
É preciso ter uma paciência de santo para não mandar chamar um pelotão de fuzilamento e pôr tudo na linha. Literalmente. É milagroso a quantidade de comboios atrasados e cancelados tendo em conta que o número, já de si, é reduzido nestes dias.Podíamos fazer uma brincadeira: quem conseguir ir de Viana a Guimarães, na terça-feira de Carnaval, em menos de três horas, sem perder um comboio, bater na mulherzinha da bilheteira ou acabar noutro destino que não seja o supracitado, ganha uma ida ao Chile por minha conta. Quem alinha?